sábado, 29 de outubro de 2011


FÍSICA DAS PARTÍCULAS VERBAIS
POESIA QUÂNTICA
POESIA INTEXTINAL
POESIA ANALGRAMÁTICA


DESCOBRIMENTO






Alcancei, nesta data e hora (27.10.2011, 19:16 hrs), a melhor forma para este micropoema, acima, que venho tentando escrever há tempos. A solução: a partícula N, no 1º verso, desloca-se para outra posição no 2º; e ocorre um “decaimento” da partícula Z, no 1º verso, que se transmuta, no 2º verso, na partícula S, que é, digamos, o seu isótopo, ou alofone.


É possível brincar e falar sério! 


Quando premissas e argumentos são falsos, o raciocínio e as conclusões falham. E todas as buscas são inúteis.

Penso que não existe um “surgimento” da matéria. Inexiste uma partícula doadora de materialidade. Porque tudo é matéria; o nada e o vácuo são delírios e fantasias; o espírito também é matéria (pois matéria é igual a energia, isto é, espírito), e a ideia de um mundo espiritual, um mundo fora da matéria, é uma aberração conceitual. A materialidade é um apanágio do espírito; e a espiritualidade, um apanágio da matéria.


§



CADÊ O BÓSON DE HIGGS? ESTÁ NO BOZÓ DE HIGGS! 



Os conceitos de massa fecal e massa social, que não são tão diferentes assim, podem ajudar a explicar a origem da massa das partículas subatômicas. Tanto a massa fecal quanto a massa social procedem de buracos. O bóson de Higgs é o bozó de Higgs. 



O cu desvenda o mistério da assim chamada partícula de Deus, um conceito pretensioso e ridículo, visto que o universo é um ser vivo, que só pode ser adequadamente considerado o próprio Deus, e portanto, em sendo assim, todas as partículas do universo são partículas de Deus. 


Enfim, o bóson de Higgs pode muito bem ser um cu, de onde vem a massa de tudo que existe. Um dito popular dos nagô diz que a Terra é o excremento de Olorum; por conseguinte, todos nós somos titica, gloriosa obra divina. E não diz a Bíblia que viemos do barro? Pois é, merda simbólica, metafórica! Filhos do pó, burungai, pesquisai e venerai o popó e todos os mistérios serão esclarecidos!

2 comentários:

  1. Em síntese, o mundo espiritual contém materialidade! O mundo espiritual é matéria também! Depois de dito, torna-se absolutamente óbvio! Da mesma forma, é evidente que o relativo contém o absoluto e vice-versa. (Assim como o óbvio costuma ser a coisa mais difícil de se constatar.) Durante algum tempo, a filosofia ocidental tinha como meta a busca da verdade através do exercício da razão. Depois, com Nietzsche e os demais, tudo virou relativo (note como a expressão "tudo é relativo" é absolutista). Nem um nem outro, meus amados! Está na hora da humanidade dar um salto quântico na percepção de que esses "opostos" são, na verdade, complementares, isto é, gradações de uma mesma coisa. É por aí...

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  2. A matéria é desconhecida ainda. Todas as teorias estão limitadas pelos sentidos humanos. E quando se constata cientificamente a existência de uma matéria desconhecida, dá-se um nome. As estrelas nos confins das galáxias, pelos cálculos da astro-física, não poderiam estarem presentes e unidas às tais galaxias, porque não haveria força de gravidade possível. O modelo não batia. Essas estrelas tinham que se afastar e se perderem no universo. Então, descobriram que a luz que provinha de tais estrelas era refratária, sem que houvesse qualquer astro ou matéria conhecida causando o fenômeno. Resultado: descobriram a so-called "matéria escura"; nome dado, creio eu, na falta de absoluto entendimento para o fenômeno observado. Abs.

    ps: a partícula Z seria neutra mas carregaria a antimatéria Z como seu par, ao passo que à partícula W+ haveria a correspondente W- (Z de "zero" e W de "weak nuclear force")

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