domingo, 28 de novembro de 2010

A Peste e o Teatro Alegórico

Recomendações de autoridades sanitárias:

Evite o contato físico com outras pessoas.

Não beije, não aperte a mão, diga olá.

Quisera fazer uma abordagem mais profunda do assunto em pauta. Porém, a necessidade e a urgência me obrigam a não adiar esta postagem. Sendo um arauto da Terra Sem Mal, isto é, o Paraíso terrestre, que parece cada vez mais impossível, dado o grau extremo de deterioração da qualidade de vida, em nível planetário, vou abordar agora este assunto, à luz de minha proposta de teatro alegórico. O assunto é a gripe suína, a aids e outros males da Terra.

Eu desafio a peste. Eu desafio a morte. Eu desafio o mal. Eu desafio a deusa Vênus e suas enganações. Eu desafio o Diabo e suas mentiras. Eu desafio Deus e seus decretos implacáveis.Eu sou Motta, tenho mato e mata em mim, e deveras vim do mato, mito das matas mateenses.Eu sou Waldo, que vem de Wald, em alemão, floresta, bosque. Sigam a via analógica, por favor. Eu sou Edivaldo, o governante, o guia; riqueza, prosperidade.E vejam que sou a Waldelícia do paraíso, sou um Mottagal repleto de bichos e bichices.Assim como o poeta florentino, e como o poeta itabirano, no meio do caminho desta vida, me encontrei em uma selva escura, e vi a cara do capeta, e que o bicho era apenas invenção para isolar e separar o sagrado do contato do poviléu.

E a esfinge disse: ou me decifra ou te devoro. Pois bem, eu desvendei o enigma, e matei a charada; enra bei o capeta, o leão, a onça, o jaguar azul, enfim a monstra guardiã do lugar sagrado. E arrebatei o graal, e libertei o Rei encarcerado. E disse-lhe: Levanta-te, ó Deus, para socorrer os justos e fazer justiça aos que te amam. E ele me escolheu como seu bem amado para anunciar o seu reino, a sua verdade, à luz da qual todos devem andar, para o bem de cada um e o livramento da alma.

Ataquemos a peste! Notei que o nome do vírus da gripe suína H1N1, em numerologia soma 15, que reduz a 6.E há muitos anos atrás, desde que surgiu a AIDS, notei que este nome também somava 15. Pois bem, meu sobrenome MOTTA soma 15. E meu prenome EDIVALDO soma 36, que é 6 vezes 6. A soma de EDIVALDO MOTTA dá 51, ou 15 invertido. Eu disse: 51 é o 15 invertido! Aqui está um grande segredo.

Somando-se os números de 1 até 36, a soma será 666. Portanto, eu posso combater o mal que assola o mundo. Quem conhece a minha poesia, sabe que não estou brincando.No Tarô, a carta 15 representa o Diabo e apresenta um quadro em que este ser imaginário está sobre um cubo ao qual estão aprisionados um homem e uma mulher. A carta 15 simboliza os interesses sexuais, financeiros, assuntos de ordem material. Notem que a carta 6, do Tarô, representa os Namorados, ou o Enamorado, ou a Encruzilhada, e apresenta um homem jovem em atitude dubitativa, meditabunda, na encruzilhada de dois caminhos, guardados por duas mulheres, que alguns intérpretes entendem ser a mãe e a esposa.Por outro lado, em hebraico, 15 é o número do nome secreto de Deus que não pode ser lido ou pronunciado e, por isso, na Torá, este número é escrito de for ma indireta, como 9 mais 6, para evitar o emprego das letr as Yod e Hé, que valem respectivamente 10 e 5, e estão no nome sagrado YHWH, que alguns pronunciam como Javé. E este nome vem de um verbo que significa ser e estar. Aquele ou aquilo que é, que está; que foi, que é, e que será.

Todos sabem que a estrepolia de Adão e Eva é o núcleo ou nó dramático principal de todas as narrativas bíblicas; situação em torno da qual todas as outras orbitam. E dá origem à sucessão de tragédias e farsas da própria História, esta que vivemos (fazemos?) em nossa vida laica, secular. O crítico literário Harold Bloom afirma que a Cabala é uma espécie de misticismo sexual e teologia erótica, opinião que endosso em todos os sentidos.

A repressão sexual e a privação dos saberes ligados ao sagrado (vale dizer: ao sacro) levou o mundo a esta situação deplorável. Em vez de repressão, as pessoas necessitam de informação, esclarecimento, franqueza, verdade. Somente a verdade a respeito do sagrado poderá erigir um mundo novo. Porque a repressão ao sagrado é a origem de todo o mal que existe na Terra. Adorar o sagrado, em seu lugar devido, isto é, o sacro, é o princípio da solução de todos os problemas. Adorar o Deus dos deuses em seu próprio trono é conquistar o paraíso e o reino do Céu. O lugar sagrado é o próprio Céu, a casa da felicidade.

C é U

Deuses e senhores mesquinhos, opressores, transformaram o sagrado em algo medonho, aquilo que não pode ser pronunciado, o indizível, o inefável, o sublime, todas essas bobagens. Por outro lado, conforme deduram os próprios dicionários, o sagrado é também o vergonhoso, o infame, o intocável, proibido. Huuuuuummmm!!!Com esses prolegômenos, agora posso dizer o que todos precisam saber. Acabou a era do crescei e multiplicai-vos. Este planeta é muito pequeno e tem gente demais. Já disse alhures e repito: chega de hipocrisia. Não pensem que plantar árvores, salvar tartarugas, baleias e outras sandices vão resolver o problema e livrar o planeta da grande tragédia iminente.A balela do crescimento econômico ilimitado não iludirá mais ninguém. Ao invés de crescer e multiplicar, chegou a hora de diminuir o crescimento e dividir as riquezas, os bens. Todos deveriam pensar seriamente no fato simples e elementar de que somente o crescimento populacional justifica o crescimento econômico...A natureza está reagindo, o meio ambiente está reagindo. E corrigindo os males e estragos causados pela espécie humana. É ridículo demais sermos vítimas de micróbios, bactérias e vírus associados a mosquitos, ratos, chimpanzés, porcos, frangos. É tragicômico saber que o arroto e o peido das vacas é um dos piores vetores do chamado efeito estufa... E tem vacas demais neste planeta, para alimentar e produzir lucros para uma humanidade que não pára de crescer e multiplicar.

Sempre entendi que 666 tem a ver com o excesso, com os excessos da raça humana. Afinal, a humanidade foi criada no sexto dia. E o Apocalipse afirma que o famoso número da besta é um número de homem. O reino da besta é o reino ou império da quantidade, da multiplicação sem fim, da acumulação excessiva, da reprodução desenfreada , da produção insana das indústrias, fábricas etc.

Uma certa passagem bíblica afirma que no processo de depuração da iniqüidade, dois terços da humanidade serão eliminados. Ora, dois terços correspondem a 66,6 por cento. Esta depuração está ocorrendo agora.

Para mim, a Besta do Apocalipse é a humanidade vivendo no plano animal, bestial. Satisfeita com o reino da quantidade. Pois a vida dos animais resume-se a comer, beber, reproduzir e morrer. Não só isso, mas também o poder da ciência, da arte, da política, da economia e até das religiões que negam e desprezam o SAGRADO. Que privam os seres humanos do conhecimento libertário, que impedem ou negam o acesso ao SAGRADO. Como disse Jesus: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Em numerologia, o número 6 está associado ao planeta e à deusa Vênus, que regem, entre outros, os seguintes assuntos: amor, sexo, casamento, família; relações afetivas, sociais. Assim como a AIDS, a gripe suína está disseminando o medo de contatos, toques, abraços, beijos, relações íntimas e até mesmo um simples aperto de mão.

Assim como o 3 e 9, o número 6 representa o elemento AR, e a patologia numerológica o associa a todas as doenças do sistema respiratório. Todos sabem que as vítimas da AIDS e da gripe suína sucumbem principalmente devido às afecções do sistema respiratório.Observem que o lugar de origem da gripe suína, o México, é uma palavra que tem 6 letras. E o valor numerológico desta palavra, pelos métodos numerológicos usuais, é 33, número este que reduz a 6. Já o propalado lugar da origem da AIDS, isto é, a África, é uma palavra com 6 letras, embora a soma dê outro número.É isso por enquanto. Agora, o escândalo maior: EU POSSO RESOLVER ESTE PROBLEMA!!!Quem não acredita em mim, dane-se. Eu sou o ARLEQUIM DO APOCALIPSE. Eu conheço o ponto fraco, o calcanhar de aquiles do MAL.Contudo, não farei nada em prol de ninguém. A menos que me implorem, e reconheçam todas as injustiças que já cometeram contra mim, simplesmente por falar a VERDADE. E principalmente me paguem, olho por olho, dente por dente, por todo o mal que me causaram. Eu sou a alegoria viva do CU - o lugar sagrado, o centro divino, a casa de Deus. Quem viver verá: no CU está a salvação da humanidade.

Um beijo da BOCA REPELENTE para todos!

Waldo Motta

domingo, 21 de novembro de 2010

Lua Nova em Lua Cheia

Nesta lua nova sete-novembrina,
no alto escuro da noite,
sob o bálsamo da mirra,

enfiawaldei waldedinhos no cu
e um waldanjo me tornei,
agora sou santo e gay.

Bicha alada, empunho a pica waldivina
aos senhores da mentira
e desato as suas amarras.

Voando nas profundezas waldanais,
no triunfo da verdade,
entôo a minha canção:

Resgata, ó Toda-Poderosa Waldeusa,
o teu rebanho de éguas,
cabritas, vacas, veados...

Que os seus animais, de rego arregalado,
deleitem-se no alimento
cru deste pasto sagrado.


FernAnjo Gaspar

sábado, 13 de novembro de 2010

Waldo < Wald = árvore & floresta de luzes natalinas!

Neste momento de mais uma encenação do teatro alegórico

chamado Natal, em que se celebra o nascimento de uma criança

divina, eu que nasci numa grota no meio do mato, e que sou

matta e matto, chamado Waldo Motta, relembro que Wald, além de

significar governante, dirigente, guia, também é floresta, selva,

bosque, em alemão, e que em hebraico, WLD, é criança. E isso

me faz perceber que este momento é propício à revelação de meu

personagem alegórico no grande teatro do mundo. Além de árvore,

sou agora uma floresta de luzes natalinas!




Inspirado pela idéia da árvore sefirótica dos cabalistas, e em

estudos e reflexões sobre anatomia, e evocando ainda o conceito

de Éden (prazer, delícia) e me incluindo nesta busca pela coisa

perdida e agora reencontrada por mim (eu que sou Waldo), e sem


esquecer a floresta intestinal, onde penetrou o legendário Gilgamesh,


em busca da imortalidade, e da qual o labirinto guardado pelo Minotauro


é uma variação, imagino que o nosso corpo é uma árvore, se visto por


dentro: a coluna vertebral é o caule, ao longo do qual brotam os órgãos...


A alma e o corpo têm as suas estações, ciclos: primavera, verão, outono,


inverno; solstícios, equinócios; dias e noites.




Em meu entender, o Natal é o tempo do renascimento da luz da alma, ou

melhor do florescimento ou talvez frutificação. É um momento de esplendor,

uma epifania! O importante é a metáfora, a alegoria. Não a exatidão

objetiva. De qualquer modo, Natal é isso: o instante do (re) nascimento

da criança divina no âmago de cada um. Não importa em que acreditemos,

temos um Deus adormecido em nós (aliás, cru-ci-fi-ca-do), do qual, por

exemplo, o Cristo histórico é um personagem alegórico (E Jesus tinha

consciência de ser um ator!). Em certos momentos, este Deus adormecido,

crucificado, assassinado por todos (era o povo que gritava: crucificai-o!),

em riba daquele monte, desperta, renasce em cada pecador, assassino.

Isso é Natal. Feliz Natal!.