domingo, 28 de abril de 2013


POESIA: MANDRACA, ORÁCULO, EBÓ, MAGIA


Além de curas presenciais ou à distância, feitas com simples afirmações positivas, enfáticas, imperativas, já sei que posso fazer chuva ou parar de chover, embora ainda não tenha me dedicado a investigar e aperfeiçoar o dom. Geralmente, sinto-me compelido a atuar apenas quando a chuva incomoda muito e causa estragos. 

Algumas vezes, treinei com o vento, mas sem muito sucesso aparente. Houve dias em que obtive ótimos resultados; e alguns em que não fui obedecido pelas entidades do ar, que estão entre as mais rebeldes. Preciso exercitar mais. Sou um mago relapso; confio muito na providência do meu anjo.

Contudo, desde o início de 2009, vez por outra, recito alguns versos, que garatujei mas não me preocupei em burilar, aperfeiçoar, para baixar o calor e amainar o clima na Terra, invocando brisas, ventos refrescantes.

Agora, leio a notícia abaixo. Não posso garantir, mas não é impossível que minhas providências mágicas tenham surtido o efeito desejado.

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2013/04/16/desaceleracao-do-aquecimento-global-intriga-cientistas.htm

Aqui, versos de poemas ainda não definidos, works in progress, feitos com a intenção de aplacar a fúria da natureza e criar um novo tempo, uma nova realidade:

Haja frescura em todo o planeta!
Haja frescor na terra inteira, ordeno!
Refrigerem a terra, ventos brandos,
brisas leves, aragens refrescantes!

(13.12.2010)

Encaro o Sol e ordeno:
meu bem, abaixe a crista!

(26.01.2009)

Que o meu amável frescor
arrefeça o calor
e a minha gaia frescura
esfrie a alta quentura
e baixe a temperatura
e aplaque a grande fúria
da maltratada Natura!

(26.01.2009-17.04.2013)

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