sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Terra Sem Mal - versão teatral



As cenas dessa minha pecinha de lycra azul & rosa, "Terra Sem Mal - um mistério bufante & deleitoso", são apenas esboços para a montagem que ainda pretendo realizar, com mais atores, recursos etc. Aqui ofereço uma pequena e humilde amostra do que chamo de teatro alegórico.

TERRA SEM MAL – um mistério bufante & deleitoso - Sinopse

A partir da mitologia dos índios brasileiros, e outras referências, oscilando entre o épico e o místico, o sério e o cômico, a peça Terra Sem Mal é um exemplo de teatro alegórico. Evocando os autos sacramentais, as propostas éticas e estéticas de Brecht e Artaud, entre outros, a peça satiriza, em clima de festa, rave, carnaval e ópera, a busca infrutífera do paraíso, em todos os tempos e lugares, e sugere onde se pode encontrar o objeto de tão apaixonado desejo: a zona proibida do corpo.

A peça mostra, na primeira parte, vários personagens, em tempos e lugares diferentes, em busca da "Terra Sem Mal", do paraíso, da utopia. Na segunda parte, enfim, manifesta-se um Tupã gay e debochado que revela ao pajé que o invoca o que é e onde se encontra o lugar tão desejado. Na terceira parte, entre outras coisas, ocorre o confronto entre um tipo de buscador, o Sinhozinho (bofe, caraíba, imperialista etc) e a Bicha papona, a monstra guardiã do lugar sagrado, a Terra sem mal, que poderia ser o Espírito Santo, já que um grupo de índios guarani, conduzido por Tatanty Uá Reté, uma vidente, veio parar aqui, no final dos anos 1960, acreditando estar no solo espiritossantense o tão suspirado paraíso indígena.

Um comentário:

  1. Muito legal esses posts, esses textículos a mais, como se fossem as sobrinhas ou a entrada para o prato principal, a Terra Sem Mal, que anseio que seja logo lançado ao mundo os mais rápido possível!!!!

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